A Luz

Eu sempre gostei de caminhar sozinho pela rua durante a madrugada,pois não há carros,pessoas,a única coisa que há,é o silêncio e escuridão.
Na minha última caminhada,algo aconteceu,algo assustador.Eu estava passando em uma rua aonde havia um  terreno baldio entre duas casas,eu olhei para ele,estava muito escuro,mas havia um luz pequena,bem pequena.Eu queria muito ver o que era aquilo,mas eu estava com medo,mas não medo da luz,medo de algo me morder dentro daquele terreno,o mato era alto e poderia haver aranhas e cobras lá dentro,mas mesmo assim eu fui.
O muro era pequeno e foi fácil entrar.Eu comecei a andar dentro daquele local,havia um odor forte de dentro do terreno como o de um ramo de hortelã,era fresco mas forte.Comecei a andar,usei meu celular como uma lanterna pois estava muito escuro,aquela misteriosa luz estava no fim do terreno e ele era muito grande,o medo estava a flor da pele,o frio abusava de mim,o silêncio possuía o local,conseguia ouvir apenas meus passos no mato e mais nada.Eu ouvi um barulho como se algo estivesse de movido e parado,meu coração batia forte,o medo era tanto que mal consegui ver,mesmo com a ajuda do celular,mas olhei para o meu lado direito,era como se estivesse alguém me vendo.Virei-me de costas e comecei a correr,e aquela coisa começou a vir atrás de mim,quanto mais eu corria,mais ela se aproximava,bati em uma parede e cai.
Fiquei desacordado uns 5 minutos,quando me levantei,não havia mais saída,havia uma parede imensa atrás de mim bloqueado a minha saída,a única coisa que via era aquela maldita luz.Não sabia o que fazer,continuar parecia suicídio,mas não tinha como voltar,respirei fundo e voltei a caminhar em direção a luz.
Nada de anormal havia acontecido até eu chegar aquela luz,quando cheguei eu vi o que era,era algo estranho,nunca havia visto nada parecido com aquilo.Era meio círculo,era de pedra,com desenhos e escritas muito estranhas,a cor da luz era verde,quando eu peguei aquilo,era como se aquilo quisesse me mostrar algo,mostrar o que era aquilo que eu havia visto,era a alma de um guardião pois aquela pedra não era terrestre,e aquele guardião a protegia até os donos da pedra vierem busca-lá e quem a tocasse não ficaria vivo.Quando me dei conta estava para fora do terreno.Eu sabia que não viveria por muito tempo,mas não sabia que o tempo seria mais curto do que eu pensava.Um carro passou em velocidade alta,seu pneu esquerdo da parte da frente do carro,havia passado em cima de um pedra comum,mas com o peso,a pedra havia sido disparada na minha direção acertando e perfurando meu crânio.
Embora eu soubesse que eu morreria por ter tocado a pedra,nunca soube seu o segredo daquele amuleto,o que seria? o que faria ? quem era os donos?.As perguntas eram diversas,mas sabia que nunca saberia,pois eu estava estaria morto em 1 segundo pois a pedra da rua estava fincada em meu cérebro,cai no chão,ouvia o silêncio e via o escuro,quando esse 1 segundo chegou,eu não sentia mais nada.